4º dia
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Ai ai...
De longe, o pior dia até agora. Desconheço se será esta a fase mais crítica, mas espero bem que sim. O que eu sei é que é nesta fase em que se começam a inventar desulpas para voltar a fumar. Como se houvesse desculpas possíveis...
Quando se fuma, arranjam-se todas as razões para deixar o tabaco, que são muito fáceis de encontrar. Quando se deixa de fumar, essas razões como que se evaporam por algum milagre, e surgem novas razões, totalmente absurdas, para voltar a fumar. "Ah e tal, porque estava super ansioso e isso estava a prejudicar o meu trabalho" é a razão mais ouvida pelos desistentes, até pelos que estão no desemprego! "Tudo me irrita e apetece-me bater em toda a gente" também é uma desculpa clássica de quem acabou de voltar ao velho hábito. Apesar de ser verdade, é um desejo passageiro e que em certas situações até pode ser útil. "Resolvi mudar de método. Vou só fumar um cigarrinho quando me apetece mesmo muito" é a desculpa preferida dos crentes.
A desintoxicação em curso está a ser feita à bruta. Isto significa que a nicotina é literalmente arrastada para fora do meu corpo, e não há qualquer tipo de penso, pastilha ou outro tipo de substituto. Além disso, não houve qualquer tipo de preparação para este passo de gigante, nem sequer tempo ou disponibilidade para manter um bom kit de sobrevivência (5 variedades diferentes de chocolates, 100 chupa-chupas, 500 super-gorila, 25 litros de água). O que fazer então nas alturas de crise? Não faço ideia. Até agora, limito-me a esperar que a crise passe. Se não passar, espera-se mais um bocadinho até que passe mesmo. Tem resultado. E falar. Falar ou escrever muito sobre o assunto também ajuda a ultrapassar crises. Evidentemente.
Tenho a sensação que ainda cá volto hoje...
De longe, o pior dia até agora. Desconheço se será esta a fase mais crítica, mas espero bem que sim. O que eu sei é que é nesta fase em que se começam a inventar desulpas para voltar a fumar. Como se houvesse desculpas possíveis...
Quando se fuma, arranjam-se todas as razões para deixar o tabaco, que são muito fáceis de encontrar. Quando se deixa de fumar, essas razões como que se evaporam por algum milagre, e surgem novas razões, totalmente absurdas, para voltar a fumar. "Ah e tal, porque estava super ansioso e isso estava a prejudicar o meu trabalho" é a razão mais ouvida pelos desistentes, até pelos que estão no desemprego! "Tudo me irrita e apetece-me bater em toda a gente" também é uma desculpa clássica de quem acabou de voltar ao velho hábito. Apesar de ser verdade, é um desejo passageiro e que em certas situações até pode ser útil. "Resolvi mudar de método. Vou só fumar um cigarrinho quando me apetece mesmo muito" é a desculpa preferida dos crentes.
A desintoxicação em curso está a ser feita à bruta. Isto significa que a nicotina é literalmente arrastada para fora do meu corpo, e não há qualquer tipo de penso, pastilha ou outro tipo de substituto. Além disso, não houve qualquer tipo de preparação para este passo de gigante, nem sequer tempo ou disponibilidade para manter um bom kit de sobrevivência (5 variedades diferentes de chocolates, 100 chupa-chupas, 500 super-gorila, 25 litros de água). O que fazer então nas alturas de crise? Não faço ideia. Até agora, limito-me a esperar que a crise passe. Se não passar, espera-se mais um bocadinho até que passe mesmo. Tem resultado. E falar. Falar ou escrever muito sobre o assunto também ajuda a ultrapassar crises. Evidentemente.
Tenho a sensação que ainda cá volto hoje...
5 Comments:
commented by Anónimo, 7:14 da tarde
Fumo passivamente, infelizmente.
Força aí nessa tua decisão, aguenta-te.
Cumprimentos
Força aí nessa tua decisão, aguenta-te.
Cumprimentos
commented by 8:15 da tarde
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Já passei pelo que estás a passar. O final da história não foi muito feliz (pode-se dizer que foi mesmo estúpido), mas estive 8 meses sem fumar, tendo passado pelas piores fases. A grande compensação que encontrei, foi uma evolução, imensa, na forma física que não suspeitava ser possível (até porque tinha a mania de que nunca tinha sido afectado pelo cigarro). Depois, o mais difícil foi o que podemos chamar de "dependência psicológica"- certas situações em que, sem nos apercebermos, vamos usando o tabaco como "muleta". Por exemplo, tinha uma enorme dificuldade em escrever. Tudo o resto- o café, as noitadas, os momentos de tensão- acabou por ser ultrapassado ao fim de pouco tempo (claro que estou a falar em mais do que 4 dias...). Quanto a essa vontade de "bater em tudo e em todos", pede conselho ao teu médico. Vais ver que te ajuda, sem usar "drogas muito pesadas".
Muita força.
Muita força.
commented by 10:51 da tarde
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Ah! Já me esquecia dos momentos de crise. Comigo, resultava manter uma ocupação permanente, sobretudo ler. Quando não podia mais, saía, andava, dava uma volta, ou ía ao cinema. Nas pastilhas, optei pelas "Tridente"- não têm açúcar (lol).
commented by 11:02 da tarde
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A concentração não está fácil de estabilizar.
Bem, em relação à forma física... surpreendentemente eu já estava em grande forma física. Ou então o resto do pessoal é que não corre :)
Tenho ganho é uma actividade nova: andar, andar, andar.
Bem, em relação à forma física... surpreendentemente eu já estava em grande forma física. Ou então o resto do pessoal é que não corre :)
Tenho ganho é uma actividade nova: andar, andar, andar.
Por agora, a passagem para o tabaco de enrolar (Amber Leaf) tem efeitos positivos, 3 ou 4 cigarros diários.. pelo menos nos dias úteis..
Força.
cumps.