15º dia - parte 1
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Quando um ex-fumador começa a procurar desculpas para voltar a fumar, significa que está a passar um mau bocado. "Oh, nem sei porque deixei de fumar... aquilo era óptimo!". É apenas o cérebro a dizer-lhe "fuma um cigarro... vá lá, só um". Se obedecermos, acabou-se.
É imperativo manter um raciocínio... racional. Sim, porque segundo o Publico de hoje, há um senhor lá em cima no sotão a exigir-nos um cigarro.
Ainda cá volto hoje, para vos apresentar esse senhor e para dar conta da evolução deste mau bocado.
É imperativo manter um raciocínio... racional. Sim, porque segundo o Publico de hoje, há um senhor lá em cima no sotão a exigir-nos um cigarro.
Ainda cá volto hoje, para vos apresentar esse senhor e para dar conta da evolução deste mau bocado.
5 Comments:
Ver revista Sabado - Notas de topo de página - Estudo de Universidade prova que as tabaqueiras aumentaram o nivel de nicotina nos cigarros que vendem . . .
commented by Anónimo, 3:24 da tarde
Já tinha lido isso algures. Significa que é cada vez mais difícil deixar de fumar...
Lesão em zona do cérebro acaba com o vício do fumo
Filomena Naves
Chamaram-lhe N. Homem, 38 anos, fumava 40 cigarros por dia e tinha o comportamento típico do fumador compulsivo, que não pode passar muito tempo sem um cigarro. Um acidente vascular cerebral acabou com os dois maços de tabaco diários e serviu de inspiração a um estudo que pela primeira vez na história das neurociências relaciona directamente uma estrutura cerebral específica - a ínsula, neste caso - a um comportamento aditivo.
O artigo, de que é co-autora a investigadora portuguesa Hanna Damásio, que dirige o Dornsife Cognitive Neuroscience Imaging Center, na universidade do sul da Califórnia, em Los Angeles, é publicado na edição de hoje da revista Science.
Após o AVC, N. deixou completamente de fumar, não por uma decisão consciente, mas porque se tinha esquecido do gosto que isso lhe dava. "O meu corpo esqueceu-se da necessidade de fumar." Foi assim que explicou aos investigadores o que sentia em relação ao tabaco após a doença.
Em consequência do AVC, N. tinha ficado com uma lesão numa pequena estrutura cerebral, no interior do córtex, chamada ínsula, que desempenha um papel-chave nas emoções, como mostrou o neurocientista António Damásio, na década de 90.
O caso de N. indicou um novo caminho de trabalho aos neurocientistas. "Colocámos a hipótese de a ínsula ser uma estrutura crítica na adição em relação ao tabaco", escrevem os autores no seu artigo, na Science.
Para testar a ideia, estudaram 69 doentes, antigos fumadores, que tinham sofrido igualmente lesões cerebrais. 19 deles, com lesões na ínsula. Destes, 13 tinham deixado de fumar, a maioria (12) com extrema facilidade e sem que voltassem a sentir posteriormente qualquer desejo de pegar num cigarro.
"Identificámos um novo alvo de pesquisa no cérebro", afirmaram Hanna Damásio e o seu colega da universidade do sul da Califórnia, Antoine Bechara, citados pela AFP.
A partir daqui, são muitas as questões que se levantam. Possíveis terapias não são para já, mas este estudo aponta caminhos de pesquisa, nomeadamente para a possibilidade de medicamentos que interfiram com a actividade da ínsula, como explicam os autores.
Outra possibilidade é a de esta zona do cérebro estar ligada também à adição em relação a álcool ou drogas, mas isso é apenas, por enquanto, uma hipótese.
ZEZINANDO
Filomena Naves
Chamaram-lhe N. Homem, 38 anos, fumava 40 cigarros por dia e tinha o comportamento típico do fumador compulsivo, que não pode passar muito tempo sem um cigarro. Um acidente vascular cerebral acabou com os dois maços de tabaco diários e serviu de inspiração a um estudo que pela primeira vez na história das neurociências relaciona directamente uma estrutura cerebral específica - a ínsula, neste caso - a um comportamento aditivo.
O artigo, de que é co-autora a investigadora portuguesa Hanna Damásio, que dirige o Dornsife Cognitive Neuroscience Imaging Center, na universidade do sul da Califórnia, em Los Angeles, é publicado na edição de hoje da revista Science.
Após o AVC, N. deixou completamente de fumar, não por uma decisão consciente, mas porque se tinha esquecido do gosto que isso lhe dava. "O meu corpo esqueceu-se da necessidade de fumar." Foi assim que explicou aos investigadores o que sentia em relação ao tabaco após a doença.
Em consequência do AVC, N. tinha ficado com uma lesão numa pequena estrutura cerebral, no interior do córtex, chamada ínsula, que desempenha um papel-chave nas emoções, como mostrou o neurocientista António Damásio, na década de 90.
O caso de N. indicou um novo caminho de trabalho aos neurocientistas. "Colocámos a hipótese de a ínsula ser uma estrutura crítica na adição em relação ao tabaco", escrevem os autores no seu artigo, na Science.
Para testar a ideia, estudaram 69 doentes, antigos fumadores, que tinham sofrido igualmente lesões cerebrais. 19 deles, com lesões na ínsula. Destes, 13 tinham deixado de fumar, a maioria (12) com extrema facilidade e sem que voltassem a sentir posteriormente qualquer desejo de pegar num cigarro.
"Identificámos um novo alvo de pesquisa no cérebro", afirmaram Hanna Damásio e o seu colega da universidade do sul da Califórnia, Antoine Bechara, citados pela AFP.
A partir daqui, são muitas as questões que se levantam. Possíveis terapias não são para já, mas este estudo aponta caminhos de pesquisa, nomeadamente para a possibilidade de medicamentos que interfiram com a actividade da ínsula, como explicam os autores.
Outra possibilidade é a de esta zona do cérebro estar ligada também à adição em relação a álcool ou drogas, mas isso é apenas, por enquanto, uma hipótese.
ZEZINANDO
commented by 3:46 da tarde
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Se quiseres espeto-te um murro na insula e resolve-se o problema.
ZEZINANDO
ZEZINANDO
commented by 3:47 da tarde
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bem, eu no fundo já desconfiava.
É sabido que ao fim de cerca de duas a três semanas o vício volta a atacar com muita força. Imagina uma cabeça cheia de piolhos.....
Quando se coloca o produto no cabelo com intuito de eliminá-las, elas, em desespero de causa....mordeme atacam. o mesmo se passa com o teu vício....já falta pouco para o pior efectivamente passar.
Coragem!
PS: Ardinário- Hoje vou-me esforçar para só comer um iogurte magro depois da refeição. Será o meu Dia 1
É sabido que ao fim de cerca de duas a três semanas o vício volta a atacar com muita força. Imagina uma cabeça cheia de piolhos.....
Quando se coloca o produto no cabelo com intuito de eliminá-las, elas, em desespero de causa....mordeme atacam. o mesmo se passa com o teu vício....já falta pouco para o pior efectivamente passar.
Coragem!
PS: Ardinário- Hoje vou-me esforçar para só comer um iogurte magro depois da refeição. Será o meu Dia 1
commented by 6:53 da tarde
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